Querido Vocacionado,
Hoje, nesta primeira carta que te escrevo, gostaria de falar-te sobre vocação. Lendo o Evangelho de Mateus, me deparei novamente com o texto da vocação dos primeiros discípulos. Quero convidá-lo a revivermos, agora, esta experiência de Pedro, André, Tiago e João.
Imaginemos: Jesus andava pela beira do Mar da Galiléia. Ele não apenas passeava, mas estava certo do que queria: o Senhor desejava inaugurar uma nova pescaria na qual não são peixes os fisgados, mas os corações humanos. Naquela manhã, Jesus haveria de realizar pela primeira vez esta nova pescaria: roubaria para si o coração desses primeiros discípulos!
Meu querido vocacionado, imaginemos o impacto que esta proposta do Senhor causou nos corações desses homens: “segui-me e eu farei de vós pescadores de homens!” Nunca algo semelhante lhes havia sido proposto. Nunca algo tão grande, nunca algo tão instigante e desafiador.
Os discípulos, penso eu, ficaram estupefatos. Provavelmente, experimentaram muitas coisas: temor, medo do novo, entusiasmo… certamente, estes pescadores ponderaram, refletiram. Contudo, a proposta do Senhor estava carregada de realismo e suas palavras, de convicção. Não podiam resistir: deixaram tudo e o seguiram!
Que história belíssima! Pois bem, meu querido, essa história é real e atual. Hoje, somos nós, eu e você que estamos na beira deste mar! O Senhor passa e sua presença é fascinante. Ele nos olha e nos convida a segui-lo, pondo diante de nós horizontes cuja amplitude nunca poderíamos prever: te farei pescador de homens!
Você já pensou nisso? Na sua vida, alguém foi capaz de te propor algo assim tão estimulante, tão desafiador?
Você já pensou nisso? Na sua vida, alguém foi capaz de te propor algo assim tão estimulante, tão desafiador?
Meu caro, é o Senhor que passa! Deixemos com que Ele nos olhe, com amor. Escutemos a sua proposta e, ainda que com temor e tremor, lhe digamos sim! Deixemos tudo!