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Partilhando o Simpósio 2012

11/06/2012



Juventude Urbana e Animação Vocacional

De 07 a 10 de junho de 2012, no Centro Missionário José Allamano, em São Paulo (SP), realizou-se o simpósio de estudos sobre Juventude Urbana e Animação Vocacional. O evento foi promovido pelo Instituto de Pastoral Vocacional (IPV) e contou com a participação de quase 70 animadores vocacionais. Houve pessoas de várias partes do Brasil, incluindo Amazonas e Rio Grande do Sul, cristãos leigos e leigas, religiosos e religiosas, pessoas de vida consagrada e ministros ordenados (diáconos e padres).

 

A abertura do simpósio ocorreu com a celebração eucarística da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, presidida pelo Pe. Juarez Albino Destro, presidente do Conselho Superior do IPV. No início da celebração, Ir. Maria da Cruz da Silva Santos, coordenadora do Departamento de Assessoria do IPV e também do simpósio, deu as boas vindas a todos. Seguiu-se, no auditório principal, as apresentações e os encaminhamentos da dinâmica do evento. Na ocasião, Ir. Clotilde Prates de Azevedo, diretora-presidente do IPV, explicou a organização atual do instituto, especialmente para os participantes que por primeira vez estavam em um evento promovido pelo mesmo.

 

Na primeira assessoria, já no dia 08, sexta-feira, o professor e mestre em sociólogo, Carlos Eduardo de Souza, de São Paulo, apresentou a definição de Juventude, deixando claro que esta etapa do processo de desenvolvimento humano não deve ser vista como problemática ou algo do gênero, mas como importante e dentro de um contexto amplo. Os jovens devem ser considerados sujeitos, com o seu jeito próprio de ser.

 

O segundo assessor foi o Pe. Antônio Ramos do Prado, religioso salesiano, da comissão para a Juventude da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Ele deu prosseguimento aos trabalhos da sexta-feira e continuou no sábado, dia 09. Expôs sobre as chamadas "tribos" de jovens, inclusive aquelas existentes dentro da própria Igreja Católica, evidenciando a importância de estarmos atentos para que a pastoral seja orgânica, evitando os trabalhos isolados. De nada adiantaria, por exemplo, aproximar-se dos jovens e não ter um projeto claro de acompanhamento vocacional para oferecer. Ficou claro, também, que muitos animadores vocacionais e até educadores estão despreparados para o serviço de animação da juventude. Necessário investir na formação destes animadores, num processo permanente. Pe. Toninho, como é melhor conhecido o assessor, afirmou que a Jornada Mundial da Juventude, marcada para 2013 no Brasil, é uma ótima oportunidade para que a questão da Juventude seja uma prioridade em todas as comunidades eclesiais.

 

O último dia do simpósio foi reservado para o aprofundamento da temática, por parte dos diversos participantes. Primeiramente em grupos, e depois numa plenária, foram abordados possíveis projetos ligados à questão da juventude e vocacional. E chegou-se a esta indicação:

OBJETIVO

Criar projetos, itinerários ou propostas formativas que nos permitam uma maior aproximação da juventude, dando testemunho de nosso seguimento a Jesus Cristo.

POR QUÊ

Em vista de se conscientizar para a realidade da juventude, adequar linguagem, ir onde o jovem está, ser presença, aproximação, dar testemunho. Incluir a juventude no discipulado missionário de Jesus. Incrementar a cultura vocacional na Igreja e sociedade.

AONDE

Nas próprias comunidades eclesiais, dioceses, paróquias, e também no interior das comunidades religiosas.

QUANDO

Preparar-se desde já, inserindo-nos nos processos que já começaram, em vista das pré-jornadas (projetadas nas dioceses) e a própria Jornada Mundial da Juventude 2013.

COMO

Organizar etapas formativas para as várias instâncias de participação das comunidades eclesiais, procurando envolver a todos, desde os pastores ou animadores locais, até o "simples" frequentador da missa dominical. As estratégias devem prever muita criatividade local e um serviço orgânico (conhecida também como "pastoral orgânica"). Exemplos: projeção de filmes temáticos, convite a jovens de tribos para debates.

 

Colaborou: Pe. Juarez Destro, RCJ